- Se a massa do núcleo é baixa (M < 3 x 1028 kg ou 13 MJ - massas de Júpiter), ela acumula gás e torna-se um planeta gigante (veja o artigo "o que é um planeta?").
- Se a massa está entre 13 MJ < M < 60 MJ, é formada uma anã marrom, objeto há muito tempo misterioso onde a combustão nuclear acontece somente entre Deutério (D) e Hélio (He).
- Se a massa é maior que M > 60 MJ, a temperatura central deve ser suerior a 5 x 106 K e a fusão de H (hydrogênio) em He (Hélio) ocorre, 'iluminando' a estrela.
Temperatura e diâmetro de várias anãs marrons comparadas ao Sol (Soleil) e a Júpiter. ESA
Estes três cenários podem ocorrer na vizinhança de uma estrela em seu processo de formação. Isto pode resultar num sistema de estrelas duplas ou múltiplas (numerosas no Universo) ou em um sistema associado de uma estrela e um planea ou uma estrela e uma anã marrom.
Se o cenário acima contém uma condensação de gás isolado,isso pode levar à formação de uma estrela isolada, uma anã marrom isolada ou, porque não, a uma "planeta flutuante"!
Algumas anãs marrons isoladas ou mesmos planetas flutuantes foram detectados, mas isso é muito difícil pois sua radiação é baixa, dura pouco tempo e se faz em infravermelho. Não se sabe ainda se eles foram formados sem estrelas ou se foram ejetados de um sistema estelar.
Em todo caso, as anãs marrons e os planetas possuem a mesma composição que as estrelas: a do Meio Interestelar.
Quando o objeto formado é uma estrela, veremos o que se passa em seu ambiente, já que no disco circunstelar é que se formam os "verdadeiros" planetas.
(SEGUINTE : Autour de l'étoile)